Alunos do Centro de Ensino Atual de Serra Negra visitam geossítio em Carnaúba dos Dantas!

Sábado passado, (04) alunos do Centro de Ensino Atual, acompanhados dos professores Carla Fortunato, Weliton Araújo, Railma Bezerra, Lourdes Fortunato, Júlia Arcanjo, José Roberto e da diretora Vanuza Soares, guiados por Carlinhos de Cabano, guia regional e Evangelista, orientador de Turismo.

Após a trilha o grupo seguiu para a sensação do momento, o Parque dos Dinossauros. Localizado no povoado Santo Antônio (Cobra), ainda em obras, o complexo atrai visitantes e turistas de várias regiões do país, em especial, o turismo pedagógico. Após a visitação o grupo se dirigiu para almoço e em seguida oficina de Geoproduto, com José Evangelista.

Destaca a qualidade de ensino do CEA, Centro de Ensino Atual e com certeza outras aulas de campo serão ministradas. Vale lembrar que em razão da demanda turística e controle de visitação, as visitas devem ser agendadas contato@maresertao.com.br(84)9 8844-3297, falar com Carlinhos. 

Alunos e professores do CEA

Passarela Xique-Xique

Parque dos Dinossauros/Povoado Santo Antônio-Cobra 

Oficina Geoproduto

Xique-xique (Pilosocereus gounellei)

O Xiquexique (Pilosocereus gounellei) é um cacto endêmico do semi-árido brasileiro. Seu caule suculento tem uma consistência macia que reserva muita água e é protegido por espinhos fortes. Em secas prolongadas, serve como fonte de alimento tanto para o homem quanto para os animais de criação. É queimado para retirar os espinhos e oferecido ao gado como complemento ou muitas vezes como única fonte de alimento. Manuseado com cuidado, retirando-se espinhos (descascando), pode-se mascar a polpa e consumir a água lá reservada. Apesar de salobra, a água que conseguimos extrair é uma saída para os efeitos desagradáveis de um sol escaldante e pouquíssima umidade – experiência própria.

Os frutos são arredondados com polpa purpúrea e pequenas sementes pretas. Frutifica entre março e outubro, variando a época de acordo com a distribuição e intensidade de chuvas. De sabor adocicado, é um dos recursos de pássaros e muitos outros animais da caatinga, inclusive o homem.

Recomendo muito cuidado ao manejar, pois os espinhos que chegam alcançar aproximadamente 10 cm são agulhões afiadíssimos que ferem ao menor contato. Costumo usar um galho ou espeto para sustentar o ramo que estou descascando até que haja condições seguras para manuseio direto. Geralmente estão sob lajedos exigindo atenção ao caminhar nessas áreas, onde são comuns indivíduos jovens escondidos e camuflados em frestas. Encontramos também rosetas de espinhos que se soltam de plantas mortas e se espalham pelo lajedo. Pisar nesses espinhos é um grande problema, pois geralmente penetram fundo e quebram dificultando a remoção.

Fonte: Blog Tocandira